A economia política do etanol
A Economia política do etanol parte para um histórico particular, o do panorama da realidade das políticas e da produção do etanol no Brasil nas últimas três décadas, seus descaminhos e consequências, com uma abordagem, contudo, tanto politica como econômica.
A política armada: Fundamentos da guerra revolucionária
Neste livro, o argentino radicado no Brasil Héctor Luis Saint-Pierre, remando contra a maré antiesquerdista desses tempos neoliberais, oferece um estudo bem fundamentado dos aspectos estratégicos da guerra revolucionária, tanto do ponto de vista teórico quanto do de suas manifestações práticas ao longo da história. Analisando suas concepções a partir dos gregos e mostrando suas origens camponesas, no século XV, como reação espontânea e inconsciente da massa, o autor chega às modernas teorias antiespontaneístas de Lenin e de outros revolucionários, assim como às manifestações atuais da luta armada e do terrorismo. Longe de qualquer panfletarismo, trata-se aqui de um estudo sério e erudito, que faz um apanhado atualizado da questão, e que interessa não só a políticos, historiadores e cientistas sociais, mas ao público em geral.
Austeridade – A história de uma ideia perigosa
Nesse livro de grande sucesso, Mark Blyth examina as origens da crise econômica de 2008 e os episódios de austeridade que se seguiram, bem como suas bases teóricas. A busca por essas raízes intelectuais começa com autores como Locke, Hume e Smith, passando pela Escola Austríaca, Schumpeter e Friedman, até chegar ao papel dos economistas da Universidade de Bocconi na Itália nos anos mais recentes. A austeridade, como aponta Blyth, vem sendo entendida como uma “dor virtuosa após a festa imoral”. É uma ideia perigosa por três razões. Primeiro, porque não funciona, como mostra Blyth a partir da análise da trajetória de países que a implementaram. Segundo, porque faz com que os pobres paguem pelos erros dos mais ricos. Terceiro, porque repousa sobre uma grande falácia: nem tudo que se aplica ao nível da família vale para um país ou para um conjunto de países. A explosão de dívida pública ao redor do mundo em meio à pandemia certamente irá reviver esses debates.
Economia pós-pandemia
O livro “Economia Pós-Pandemia: desmontando os mitos da austeridade fiscal e construindo um novo paradigma econômico” traz uma reflexão coletiva sobre o debate econômico brasileiro. A obra é uma antítese da agenda econômica dominante no Brasil. Professores e pesquisadores revelam como a agenda da austeridade é anacrônica ao negar o papel da política fiscal como indutora do crescimento e do emprego e é cruel ao propor sacrificar as garantias constitucionais do financiamento dos direitos sociais. Seus capítulos denunciam as consequências sociais dos cortes de gastos e mostram como o discurso da austeridade fiscal é ideológico, falacioso e dogmático. Além disso, o livro aponta para o futuro e propõe uma nova agenda econômica para o país que reafirma os direitos sociais, o papel do Estado no provimento desses direitos e a política fiscal como ferramenta para o crescimento, preservação ambiental, redução das desigualdades sociais, regionais, raciais e de gênero, em direção a um projeto de desenvolvimento transformador da realidade brasileira.
Empresas Alemãs no Brasil: o 7×1 na Economia
Se o placar de 7×1 na Copa de 2014 foi inesperado para uma partida entre Brasil e Alemanha, nas relações econômicas bilaterais essa disparidade é a regra. Historicamente, a balança comercial entre os dois países é uma goleada em favor dos alemães. E o esquema de jogo é conhecido: enquanto compramos máquinas e produtos industrializados, vendemos matérias-primas.
Introdução à Economia – Uma abordagem crítica
Em uma linguagem acessível mesmo para aqueles que não são estudantes da área, esta obra introduz o leitor, gradativamente, nos meandros da Economia, para desmistificar o excessivo caráter “técnico” que muitos lhe pretendem dar e para desnudá-la, o quanto possível, como um conjunto de regras e possibilidades, mutáveis no tempo e no espaço, que podem ser (e em geral são) administradas pela política.
Este livro procura ampliar o espírito crítico dos estudantes, lembrando, não só a eles como também a alguns de seus mais jovens docentes, que este ainda é um país subdesenvolvido – e não apenas injusto.
Mais Marx
Esta obra ilustrada apresenta os principais argumentos e conceitos marxianos, além de textos introdutórios, instruções detalhadas e notas concisas para contribuir com a apropriação e difusão de conhecimento da crítica da economia política. Mais Marx conduz o leitor pelos conceitos e passagens centrais do Livro I d’O capital, de Karl Marx, e constitui um apoio didático ideal para grupos de estudos e cursos de leitura.
Neodesenvolvimentismo ou neocolonianismo: o mito do Brasil imperialista
Essa obra, em sua primeira parte, faz uma análise de conjunto da história do Brasil procurando indicar como o país se enquadra na atual divisão internacional do trabalho e no sistema de dominação entre os estados. A segunda parte questiona a hipótese de que o Brasil é, ou está a se tornar, um país imperialista a partir da análise da categoria de capital financeiro em Marx, comumente confundida com o capital bancário.
Nos caminhos da acumulação
Este estudo dos mecanismos de acumulação no comércio de carnes verdes e seu impacto, como síntese do funcionamento daquela organização produtiva, permite uma interessante incursão sobre a ação política dos Negociantes.